sábado, 24 de dezembro de 2011

Testemunho de Natal



Nesta última sexta-feira (23.12), eu fui à confraternização de fim de ano com amigos de rabalho. Como eu estava com a intenção de beber, deixei carro e moto em casa, e fui de ônibus e metrô. Durante o caminho todo, eu vi cenas que nunca mais tinha parado para observar, pois dirigindo um carro, ou pilotando uma moto não dá para notar mais nada além do trânsito caótico.
Quando eu estava voltando dessa confraternização, desci no terminal do metrô do Recife e quando estava indo ao ponto de ônibus, eis que vejo uma família (ou pelo menos uma parte dela) sentada na calçada. Uma mulher aparentando ter uns 24, 25 anos estava com seus dois filhos. O mais velho, se muito, deveria ter uns 5 anos. O mais novo, ainda frauda, 1 ano, talvez. A mulher me viu passando, estendeu a mão e falou alguma coisa. Eu não ouvi, porque, naquele momento, o mundo tudo estava em câmera lenta, e eu só fazia uma leitura geral da cena. Eu estava carregando um panetone e uma garrafa de vinho que ganhara na festa, e não pensei duas vezes. Dei àquela família o panetone. A cara de sofrimento da mulher deu lugar a um sorriso de quem ganha um anel de ouro. O menino mais velho, quando viu o panetone, também sorriu e, em seguida, mordeu os lábios. O mais novo não fez nada, pois estava dormindo Rsrs. Antes deu ir embora, a mulher disse: - Muito obrigada, moço. E eu fiz uma coisa que, para mim, foi uma das coisas mais naturais e sinceras que eu já fiz na minha vida: desejei um Feliz Natal a ela e a sua família.
Faltando poucas horas para o Natal, muitas pessoas estão se arrumando para comemorar o Natal com sua família e amigos. Festas regadas a muita bebida, e com fartura de comida. Será que aquela família sentada na calçada terá mesmo um Feliz Natal? Isso eu não sei dizer. Tudo que eu posso fazer é orar por ela e por tantas outras famílias que passam dificuldades.
A postagem de Natal do blog O Farol é dedicada a todas aquelas pessoas “invisíveis” à sociedade. Mesmo que essas pessoas não tenham acesso à internet para que possam ver, mesmo que muitos não saibam ler, é para eles que eu dedico. Um Feliz Natal e que Deus abençoe a todos vocês, meus irmãos!

sábado, 22 de outubro de 2011

Impostura popular




Aconteceu um fato bem interessante nessa última semana: um vereador da cidade de Taubaté-SP afirmou que está tendo uma vida de príncipe graças ao dinheiro público. O vereador Rodson Lima está hospedado em um hotel na beira-mar de Atalaia, litoral de Aracaju-SE, uma das cidades que têm o custo de vida mais elevado no país.
Foram muitos comentários da imprensa e do povo na internet, na televisão a respeito das declarações do vereador, mas o que mais me chama a atenção é a seguinte pergunta: quem são os maiores responsáveis da existência de políticos que pouco trabalham e que, quando fazem isso, fazem de forma desonesta? SOMOS NÓS! Infelizmente essa a triste verdade quem tem que ser encarada, pois, se um homem que já está inelegível e respondendo a 14 processos na Justiça Eleitoral ainda ocupa um cargo público de enorme importância para uma cidade, é porque o povo aceita esse tipo de coisa de modo ativo! Modo ativo porque o povo não é passivo na escolha de seus representantes. As pessoas agem para isso através do voto.
Não estou defendendo Rodson Lima. Uma pessoa pública como ele deveria saber usar melhor as palavras. Entretanto, esse tipo de coisa parece ser necessário apenas no período de campanha.
Depois do que ele falou, puderam ser vistas na TV pessoas dando entrevista com aquela cara de “coitado-de-mim” dizendo que estavam revoltadas por tais declarações. Tudo dissimulação, já que hoje em dia no país, poucas pessoas levam a política a sério, e a maioria vai às urnas com a obrigação de votar, para não ficar em débito com a Justiça Eleitoral. Por essa obrigação, muitos cometem ações irresponsáveis votando num “João qualquer” achando que todos os políticos são iguais.
Não sei como pode pessoas que elegem um palhaço para o cargo de Deputado Federal ficarem revoltadas quando um vereador que ganha R$ 5.744,06 e ainda desfruta de benefícios com o dinheiro público diz que está tendo uma vida de príncipe. É a mais pura verdade! Tenho certeza que muitas daquelas pessoas que criticaram o que o vereador falou votaram em Tiririca, mesmo ele dizendo que não sabia o que um Deputado Federal (cargo em que ele foi eleito) fazia!
Hoje tempos um ex-palhaço como o Deputado MAIS VOTADO nas últimas eleições. E quando foi diplomado em 17.12.2010 passou a ganhar:

Salário: R$ 26.700,00 (ele deve trabalhar muito para ganhar isso!)

Ajuda Custo: R$ 35.053,00 (ajuda? com um salário de R$ 26,700,oo? OBS: A AJUDA É MAIOR QUE O SALÁRIO. rs)

Auxilio Moradia: R$ 3.000,00 (auxílio moradia? deve estar morando em palafitas na beira de um canal!)

Auxilio Gabinete: R$ 60.000,00 (???????)

Despesa Médica pessoal e familiar: ILIMITADA E INTERNACIONAL (livre escolha de médicos e clinicas). (!!!!!!!!!!!!!!!!!)

Telefone Celular: R$ ILIMITADO. (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!)

Ainda como bônus anual: R$ (+ 2 salários = 53.400,00)

Passagens e estadia: primeira classe ou executiva sempre (é o fraco!)

Reuniões no exterior: dois congressos ou equivalente todo ano. (na hora das reuniões, deve ficar calado, e, na parada para o cafezinho, uma canjinha de Florentina para descontrair)

Custo médio mensal: R$ 250.000,00

Aposentadoria: total depois de 8 (oito) anos e com pagamento integral.

O povo brasileiro quer ser tratado com seriedade pelos políticos, quando nem ele mesmo se leva a sério.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Olinda: a cidade que assiste à própria decadência cultural.




Atendendo ao pedido do meu amigo Thiago Oliveira, professor de história, escrevi este texto para fazer parte do seu blog, Batedeira Industrial, que está completando dois anos neste mês de Outubro.
Aproveitando que este texto seria postado em dois blogs (Batedeira Industrial - www.batedeiraindustrial.blogspot.com e O Farol - wwwofarol.blogspot.com/) quero chamar a atenção para uma questão que vem sendo ignorada pela prefeitura de Olinda.

Depois que o mês de Julho acabou, centenas, ou talvez, milhares de jovens passaram a ocupar uma área do sítio histórico da cidade todos os domingos com um boato de que as prévias do carnaval 2012 já teriam começado. Não teve como evitar o meu estranhamento, pois nunca fiquei sabendo de prévia carnavalesca começando no mês de Setembro, quatro meses antes da maior festa da cidade! Logo quando isso começou, eu fiz o seguinte comentário para alguns amigos: “por isso que no carnaval tem muitas brigas: quatro meses de prévia! Quando chega o carnaval mesmo, todo mundo já brincou até enjoar, só vai querer brigar”. O maior problema nisso tudo é que nem as prévias começaram, mas, mesmo assim, todos os domingos, a praça de S. Pedro, lugar comumente chamado de Pitombeira (referente à sede do bloco de carnaval Pitombeira dos quatro cantos que fica ali perto) está tomada por adolescentes e crianças.
Isso não seria um problema se não fosse a falta de policiamento e o descaso da prefeitura com os jovens que estão frequentando o ambiente. O que não falta é briga, arrastão, consumo de drogas, prostituição e etc. Sempre que algum amigo meu vai até lá, volta dizendo que viu muitas brigas, outros que foram assaltados. Um dia, eu estava num barzinho por ali perto e, quando estava passando na frente de FOCCA (Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas) pude ver uma garota que aparentava ter uns 12 ou 13 anos sendo abusada sexualmente por três rapazes que aparentavam serem maiores de idade. Ela aparentava está sob o efeito de alguma droga, loló talvez. Lembro que ela também segurava uma garrafa de vodka em uma das mãos. As únicas luzes de alerta que eu via por perto eram de duas motos da CTTU (Companhia de Trânsito e Transporte Urbano).
A família desses jovens, muitas vezes, desconhece o que está havendo. Muitos pais e mães já estão dormindo quando seus filhos chegam calados, bêbados, com algum hematoma causado por alguma briga, e, no outro dia, nem olham direito para os filhos, pois, se olhassem, notariam o grau da ressaca só pelo jeito deles! Só os que notam são os professores da escola quando eles chegam e vão logo deitando a cabeça sobre o caderno sem conseguir assistir à aula de tão ressacados que estão!
Olinda é uma cidade que tem vários movimentos culturais como maracatu, côco, frevo e tantos outros que deram à cidade o título de Capital Brasileira da Cultura em 2006, um enorme prestígio nacional e internacionalmente reconhecido. A prefeitura da cidade e a polícia militar têm que fazer alguma coisa para que o problema que está acontecendo lá acabe antes que aconteça alguma tragédia como alguém ser baleado, um jovem morrer por overdose nas ladeiras ou coisa pior... sei lá... eu mesmo não sei como a cracolândia começou para ser o que é hoje!
O governo do estado também tem a obrigação de entrar nessa luta, pois os moradores do sítio histórico de Olinda vêm sofrendo com a onda desenfreada de vandalismos que vêm acontencendo perto de suas residências. Eles até fizeram uma reunião com a CIAtur (Companhia Independente de Apoio ao Turista) e foi dito nessa reunião que a CIAatur conta com apenas 300 soldados para fazer o policiamento no S. H. de Olinda, no Recife, no aeroporto, na rodoviária e em outros lugares que têm grande fluxo de turistas. Então, não tem o que esperar! É aumentar o número de policiais para assegurar a segurança de todos, porque, se continuar o que está acontecendo todos os domingos nas ladeiras de Olinda, sobrarão desavenças para serem resolvidas durante o carnaval. Isso se é que já não vem acontecendo por lá. Todos os domingo, a mesma coisa, todo mundo comentando, pouco a pouco, pessoas que gostavam de ir às ladeiras para curtir a cidade vão deixando de ir. O carnaval a cada ano ficando mais violento e os órgãos competentes de braços cruzados vendo tudo que acontece bem debaixo de seu nariz.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Liberdade de expressão ou trivialidade coletiva?



Rafinha Bastos, um dos apresentadores do programa CQC, foi afastado do programa. O motivo do seu afastamento foi uma piada infeliz que o humorista teria feito com Wanessa Camargo: “Eu comeria ela e o bebê”. A atitude tomada pela emissora não foi vista com bons olhos por muitos que assistem ao programa. Muitos fãs do apresentador demonstraram sua insatisfação pelo twitter, mandando muitas mensagens, por causa do seu afastamento do programa.
Todos nós sabemos que, com o passar do tempo, as coisas mudam, e entre essas muitas coisas que mudam estão os valores de cada pessoa, da família, da sociedade. Mas até que ponto essas transformações dos valores podem ser aceitas?
Lembro que, na minha infância, os programas de humor que assistia eram O Chaves, A Praça é Nossa, entre outros, e esses programas faziam um humor sem a banalidade que, hoje em dia, parece essencial para uma coisa ter graça. Programas como o Pânico na TV passaram a ter as maiores audiências da televisão brasileira usando o que o Brasil mais tem para mostrar para todo o mundo: bundas! Os quadros mais assistidos são os que mulheres estão quase nuas e os que alguém está se machucando. Talvez, pessoas que idealizam e produzem tais quadros esquecem qual é o verdadeiro papel do humor, e que muitos dos telespectadores que estão assistindo ao programa são jovens em processo de formação intelectual e moral.
Muitas pessoas chamaram de puritana a ação da BAND em cima do apresentador do CQC. O que se pode observar, é que o povo brasileiro não tem vocação para ser um povo puritano. Eu também não tenho a mínima vocação para isso. Entretanto, banalizar tudo que for transmitido pela televisão ou por outros meios de comunicação poderá causar males irreversíveis. Afinal, o que uma criança pode virar se crescer ouvindo na TV piadas como a que Rafinha Bastos teria contado? Tudo tem de ser levado em conta na hora de mandar alguma coisa para o ar na tela das pessoas, como o público alvo e horário, por exemplo. Tudo que passa na televisão é imitado pelos adolescentes em todos os lugares. E me desculpem as pessoas que não concordaram com as coisas que eu escrevi neste texto, mas, se a banalização passar a reger os valores de uma época, eu vou ser visto, infelizmente, como antiquado.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Ministério que come a Educação.







O tocha humana do quarteto fantástico, no filme O quarteto fantástico e o surfista prateado, quando percebe que a Terra pode ser destruída por uma força intergaláctica, se pergunta:
- Como lutar com uma coisa que come planetas?
Depois de ver o resultado do exame da OAB no Jornal da Globo apresentado na madrugada dessa terça (05/07) para quarta (06/07), eu me perguntei:
- Como lutar com um Ministério (MEC) que come a Educação?
O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, cobrou que o MEC acompanhe mais de perto os índices de aprovação em “exames de proficiência” das faculdades que não tiveram seus alunos aprovados na prova da Ordem dos Advogados. Entretanto, o momento que mais me chamou a atenção na reportagem, foi quando o repórter que estava apresentando a matéria, Vladimir Netto, disse que o MEC afirmou que essa prova da OAB não mede a qualidade dos cursos de Direito.
O que isso significa então?
Eu espero que o MEC não tenha dito que o exame de competência da OAB não mede a qualidade dos curso de Direito, para que o rigor desse exame seja diminuído.
De acordo com Ophir Cavalcante, está havendo um estelionato da educação, e ele cobra o controle do MEC na aprovação de novos cursos com a seguinte frase: “Nós não podemos continuar criando cursos de Direito a cada esquina nesse país”.
Essa questão foi levantada no curso de Direito por causa do resultado da prova da Ordem dos Advogados, contudo, isso é uma realidade em quase todos os cursos superiores nesse país. Antes, havia cursos superiores e técnicos, hoje existem os conhecidos como tecnólogos, cursos que teriam o valor de superior, mas com menor duração. Tudo isso é fruto do mau monitoramento do MEC no ensino básico. O que o MEC hoje faz, é como jogar a sujeira pra debaixo do tapete. Se o aluno do ensino básico terminasse o segundo grau e não conseguisse entrar em uma faculdade, a educação com a enorme deficiência mascarada de boa qualidade mantida pelo Ministério da Educação, seria obvia. E, para isso não acontecer, o MEC é obrigado a aprovar cursos em “Faculdades de esquina” para que todos tenham acesso ao nível superior.
É como uma colega minha de trabalho falou: “O sistema é foda!”
Ela tem razão, mas nós, professores, estamos aqui batendo de frente com esse sistema. Ele é forte, mas nós somos fantásticos.

domingo, 3 de julho de 2011

S.O.S Educação




Em todas as escolas, um pouco antes das férias começarem, é comum professores se reunirem para fazer um balanço dos resultados obtidos com todas as atividades, trabalhos produzidos nas últimas unidades. O que assusta a muitos educadores é a “necessidade” de, cada vez mais, diminuir o nível de dificuldade nas questões de provas.
É indiscutível o fato de que, somente com a prova, não é possível avaliar o conhecimento de um aluno. E é por isso que os professores estão desenvolvendo meios de fazer uma boa avaliação do estudante. Porém, a prova também faz parte no processo de educação. Uma coisa é procurar formular cada questão, o mais claro possível. Outra coisa é diminuir, a cada ano que passa, o nível de dificuldade das questões das provas, fingindo que a prova está mais clara para o aluno entender.
Uma vez, um professor de uma escola X, disse que teria vergonha de comparar a prova que teve que elaborar especialmente para uma determinada turma, com uma prova de outro professor da mesma matéria e de outra escola. Esse professor, teve que elaborar uma prova com perguntas muito fáceis, óbvias porque senão, a média da turma não passaria de quatro. O que incomoda muito nisso tudo é que, se ele aumentasse o nível de dificuldade e a média da turma fosse baixa, ele seria apontado como o principal ou talvez o único responsável pelo fracasso. Agora, a moda é dizer que o professor está perseguindo ou constrangendo o aluno. Mas, o que pessoas que gostam de dizer essas coisas não sabem, é que o próprio sistema de edudação (que por sinal está entrando em falência no Brasil) estimula a despreocupação do aluno em assistir às aulas, buscar o conhecimento e etc.
Prova de recuperação ainda vai. Mas, reré, prova final, prova anual de recuperação, progressão e outras coisas mais, são ferramentas para que o aluno seja aprovado de qualquer jeito, chegue ao terceiro ano do ensino médio ”empurrando com a barriga” e termine o segundo grau mal sabendo as quatro operações básicas da matemática e sem saber ler e interpretar um simples texto.
A prova do vestibular seriado da UPE não vai ter mais aquelas questões de V ou F. Até agora, não vi motivos relevantes para retirar esse tipo de questão da prova. Será que esse tipo de questão é complicado demais para o estudante dos dias atuais? Ou será que é um daqueles tipos de questões que fazem o aluno passar por constrangimento?
Nós, professores, estamos sendo impedidos de realizar a nossa função que não é fazer o aluno passar de ano, mas sim, ensinar os conteúdos de cada matéria, forçá-los a pensar, dando suporte para que eles conquistem suas notas que lhes trarão a aprovação nas escolas, concursos e na vida.
Constrangidos ficaremos nós, professores, quando formos obrigados a colocar questões desse tipo:

1. Quem descobriu o Brasi foi Pedro Álvares Ca...... .
a. bral
b. brel
c. bril
d. brol
e. brul

Espero que todas as pessoas sérias do Brasil não esperem o nível da educação do nosso país chegar ao nível vergonhoso ao qual está se encaminhando.

terça-feira, 28 de junho de 2011

A erva proibida



No último dia 15 (quarta-feira), o STF (Supremo Tribunal Federal) liberou as manifestações em favor da legalização da maconha por afirmar, basicamente, que cada pessoa é livre para expor seus pensamentos.
Por trás desse tema, existe uma infinidade de fatores que muitas vezes não são levados em conta. É compreensível a ideia de quem é usuário da maconha, querer que o uso seja legalizado. Entretanto, quem não for a favor dessa legalização, não é, necessariamente, um preconceituoso. Muitas leis, no Brasil, não são cumpridas, por isso podemos ver em qualquer parte, menores comprando bebida alcoólica e cigarros. Jovens que começam a consumir bebida alcoólica e a fumar cada vez mais cedo.
É preocupante a possibilidade de que, na frente de uma escola, numa venda perto de casa, a maconha esteja sendo vendida legalmente, livremente, como é o caso das cervejas, vodkas e etc.
A Holanda é um país que vem arcando com as consequências dessa legalização, pois uso da maconha vem aumentando, “significadamente”, a incidência de sintomas psicóticos entre os jovens. E, se na Holanda, que é um país de primeiro mundo, vem acontecendo esse tipo de problema, no Brasil, isso aconteceria em uma escala ainda bem maior.
É um equívoco pensar que, se a maconha for legalizada, o tráfico irá acabar. Não existe tráfico apenas de produtos ilegais. Bebidas são comercializadas legalmente, contudo existe o contrabando, assim como armas, carros, órgãos e, até mesmo pessoas. Existe o tráfico de quase tudo nesse mundo, e não seria a legalização da maconha que poria fim ao comércio ilegal desse produto. Sem contar que, o seu uso é um passo para que a pessoa também passe a usar outros tipos de narcóticos como a cocaína, o crack e etc.