sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Regularizando o abuso!


A prefeitura do Recife estuda regularizar a situação dos flanelinhas espalhados pela cidade. Esse fato tem chamado a atenção das pessoas que possuem algum tipo de automóvel e que são obrigadas a dar dinheiro a esses flanelinhas, para que eles não danifiquem o veículo. E o curioso é que alguns desses flanelinhas reclamam do que é dado pelo dono do carro. Não querem receber moedas. Querem dez, quinze reais, ou mais.
O que as pessoas estão procurando encontrar na iniciativa de regularizar essa prática são motivos racionais para pagar por um serviço que aquela pessoa com um pano na mão não é capaz de cumprir: cuidar do carro. Os impostos já servem para pagar pela segurança pública na cidade. A única proteção que um flanelinha pode oferecer ao carro de qualquer pessoa é contra ele mesmo!
Além desse fato, as ruas são públicas, e já existem lugares como a zona azul que somos obrigados a pagar para deixar o carro estacionado.
Os impostos que são pagos por nós deveriam ser usados para ajudar a acabar com essa coação dos flanelinhas, porém a prefeitura que não tem competência para isso, prefere regularizar essa prática abusiva, e, com isso, continuamos a pagar imposto por segurança pública, zona azul, e flanelinhas.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A Dúvida.





Um coisa já está bem clara para a maioria da população: cada governo tem o seu lado positivo e o seu negativo. Tanto aqueles que votarão em Dilma, quanto aos que votarão em Aécio, próximo Domingo (26.10), têm motivos significativos para sua escolha. Isso é percebido não só nos candidatos em si, mas também, na história dos governos.
O Brasil já está há 12 anos “nas mãos do PT”, e, ao longo de mais de uma década de governo, as pessoas que acreditavam no partido foram se revoltando com as ondas de escândalos que começaram a ser divulgados pela mídia. Passamos a conhecer melhor a corrupção dentro de um governo. E isso fez com que os candidatos desse partido carregassem consigo o peso da desconfiança das pessoas.
O maior problema do PSDB é que, nos anos 90, muita gente não tinha carne para por no prato, a oferta de emprego era baixa, o acesso a uma Universidade Pública era privilégio de quem tinha acesso às melhores escolas particulares. Isso tudo, do governo de Lula ao de Dilma, foi deixando de existir. Hoje o índice de miséria no país caiu, o pai de família consegue emprego mais facilmente, o estudante de escola pública passou ter mais chance de ingressar numa Universidade Federal ou Estadual.
Entretanto, ao que parece, com o governo do PT, o brasileiro é moldado para ser um mero peão. Ele recebe uma educação de péssima qualidade a qual lhe dará condição de arrumar um emprego que lhe pagará um salário que não o deixará passar fome. Ele não passará fome, mas, dificilmente, terá maiores oportunidades de melhores cargos e salários. Os altos cargos e salários continuam nas mãos de uma minoria que alimenta o povo à base de pão e circo.
É esse o motivo que deixa o povo brasileiro tão dividido. Cada um com sua razão e com sua ilusão. Existe a possibilidade da mudança do governo para a melhora da nação ou para o retorno de antigos fantasmas. Também existe a possibilidade de que o atual governo continue para que a velha confiança e a aprovação popular possam voltar, assim como a possibilidade de que ele fique e afunde ainda mais o país.
A dúvida entre Dilma e Aécio é a clara evidência de que o brasileiro está começando a entender que essa escolha definirá, não apenas uma pessoa para governar uma nação, mas também, uma nação para governar um povo.

sábado, 3 de maio de 2014

Esporte Sangrento




O futebol é um dos esportes mais admirados no mundo. Aqui, por exemplo, é a preferência nacional. Isso não era para ser um problema, porém, acompanhado os noticiários a cada final de uma rodada esportiva, aumenta-se a certeza de que esse não é mais um esporte para pessoas de bem saírem de casa a fim de ir a um campo torcer por seu time.
Na última sexta-feira (02/05), um torcedor que estava saindo do campo do Santa Cruz no Arruda, foi atingido na cabeça por um vaso sanitário atirado de uma das arquibancada pelos torcedores Santa. Mais um que perde a vida por conta desse esporte sangrento. Mais uma morte que só não será esquecida pela família do rapaz, pois, para o clube, e para os amantes do futebol, a vida segue. Como diria o Pelé numa hora dessas: “Vamos esquecer toda essa confusão que está acontecendo no Brasil e vamos pensar que a seleção brasileira é o nosso país, é o nosso sangue. Não vamos vaiar a seleção. Vamos apoiar até o final”.
A morte rapaz não aconteceu só por ele fazer parte de torcida organizada. Isso é apenas um fator que contribui muito para uma tragédia. Mas, é comum pessoas inocentes, que não têm nada a ver com time ou torcida, morrerem ao redor dos estádios. A polícia fica obrigada a deixar de proteger a população para escoltar vândalos fantasiados de torcedores. Contudo, essa prática da PM não impede as badernas causadas por esses bandidos. Os arredores de campos de futebol se transformam em zonas de batalha, e qualquer cidadão de bem que estiver passando por perto pode levar um tiro na cabeça.
Até quando isso vai durar? Pelo andar da carroça, para sempre! A estratégia adotada por aqueles que ganham dinheiro banhado de sangue é deixar o tempo passar, a poeira baixar e continuar como se nada tivesse acontecido, até que venha outra morte, e o recomeço de um novo ciclo de esquecimento. Tudo acompanhado de camarote por uma presidente cara de pau que, mesmo com a situação fora do controle, se acha a personificação da competência e fica com aquela cara de satisfação sem conseguir fechar os dentes!