terça-feira, 28 de junho de 2011

A erva proibida



No último dia 15 (quarta-feira), o STF (Supremo Tribunal Federal) liberou as manifestações em favor da legalização da maconha por afirmar, basicamente, que cada pessoa é livre para expor seus pensamentos.
Por trás desse tema, existe uma infinidade de fatores que muitas vezes não são levados em conta. É compreensível a ideia de quem é usuário da maconha, querer que o uso seja legalizado. Entretanto, quem não for a favor dessa legalização, não é, necessariamente, um preconceituoso. Muitas leis, no Brasil, não são cumpridas, por isso podemos ver em qualquer parte, menores comprando bebida alcoólica e cigarros. Jovens que começam a consumir bebida alcoólica e a fumar cada vez mais cedo.
É preocupante a possibilidade de que, na frente de uma escola, numa venda perto de casa, a maconha esteja sendo vendida legalmente, livremente, como é o caso das cervejas, vodkas e etc.
A Holanda é um país que vem arcando com as consequências dessa legalização, pois uso da maconha vem aumentando, “significadamente”, a incidência de sintomas psicóticos entre os jovens. E, se na Holanda, que é um país de primeiro mundo, vem acontecendo esse tipo de problema, no Brasil, isso aconteceria em uma escala ainda bem maior.
É um equívoco pensar que, se a maconha for legalizada, o tráfico irá acabar. Não existe tráfico apenas de produtos ilegais. Bebidas são comercializadas legalmente, contudo existe o contrabando, assim como armas, carros, órgãos e, até mesmo pessoas. Existe o tráfico de quase tudo nesse mundo, e não seria a legalização da maconha que poria fim ao comércio ilegal desse produto. Sem contar que, o seu uso é um passo para que a pessoa também passe a usar outros tipos de narcóticos como a cocaína, o crack e etc.