No dia 15 de
Outubro, comemora-se o dia do professor. Se existe profissão mais bela, eu
não sei. O que eu sei é que, quando você se torna professor, você está encarando uma vida de muitos sacrifícios, e pouco reconhecimento. Não quero
deixar meu texto clichê, e, para que isso não ocorra, trago aqui algumas verdades secretas.
Primeiramente,
parem de postar em redes sociais que o salário de um professor deveria ser
igual a o salário de um deputado ou senador. Isso simplesmente não vai
acontecer. Nós mesmos não esperamos que isso aconteça. Há muito tempo, todos já
sabem que a escolha da nossa profissão não é baseada em grandes salários e
prestígio social. Nós vivemos no Brasil, meus amigos.
Por outro
lado, não estou dizendo que nós gostamos de trabalhar 3 turnos diariamente
recebendo um salário modesto. Muita gente destaca que o professor é o
profissional que trabalha por amor, a fim de ofuscar a necessidade que ele tem:
receber uma hora/aula justa pelo trabalho que faz. Isso porque a faculdade onde
ele se formou não foi paga com amor. Foi paga com dinheiro! Os livros que
comprou, os congressos que participou, a pós-graduação que concluiu, e tantas
outras coisas mais, foi tudo pago com dinheiro!
Poucas pessoas
conhecem nossa rotina. Elas não veem quando dormimos às 2, para acordar às 5
da manhã, digitando provas, corrigindo redações, preparando
slides, estudando para nos atualizarmos, etc. Os que sabem, em sua maioria,
esquecem! Acertamos 15 vezes, porém, o erro cometido na 16ª vez será muito mais
evidente do que os acertos anteriores.
Apesar de tudo
isso, e de outras coisas mais, estamos aí, firmes e fortes. Não tão quanto
gostaríamos, mas seguimos em frente pelas verdades que sabemos. A verdade
daqueles alunos que sabemos que são realmente gratos. A verdade de alguns
diretores e coordenadores que realmente trabalham ao nosso lado, não acima de
nós. A verdade de que somos mestres. E a maior de todas as verdades: não fomos
nós que escolhemos a profissão. Ela que nos escolheu! Eu tenho orgulho, porque eu sou um dos escolhidos. E, mesmo não tendo o salário de um senador, nem o prestígio social que um jogador de futebol, eu tenho a satisfação de fazer parte desse esquadrão de elite detentor do conhecimento.
Parabéns, professor!
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