Hoje, ao que parece, os três
poderes da União estão mais harmônicos do que nunca. Com o atual presidente,
parece que o que chega ao congresso é aprovado com folga de votos nas duas
casas do poder legislativo, abrindo caminhos para que o executivo possa fazer o
que quiser e da forma que quiser também. O judiciário também vem fazendo sua
parte, pois, como “uma mão lava a outra”, não podemos esquecer daquela decisão
do STF em manter Renan Calheiros na chefia do Senado Federal no ano passado, já
que foi ele um dos maiores responsáveis pelas aprovações das medidas tomadas
pelo governo Temer.
É importante salientar que o
Brasil está sendo governado por um governo impopular, que não chegou ao poder
através da vontade do povo, mas sim, através de um impeachment. Dessa forma,
muitas pessoas começaram a atribuir o termo “golpista” ao governo de Michel
Temer. Grande parte dos brasileiros passou a acreditar que o impeachment da
ex-presidente Dilma Rousseff foi fruto de um golpe muito bem arquitetado.
Nesse
contexto, podemos observar o país tomando um rumo bem diferente daquele que
vinha seguindo com o governo do PT. Depois que o governo do PMDB assumiu o
comando da nação, já tivemos uma reforma na previdência, medida provisória
alterando o Ensino Médio, PEC congelando os gastos públicos, entre outras
medidas que não foram apresentadas como plano de governo.
Em
razão de tudo isso, o brasileiro precisa ficar muito atento a tudo que acontece
na política do país. Já se falou em “estancar a ‘sangria’ da Lava jato”, e, no
último dia 15, o STF autorizou a nomeação de Moreira Franco – citado 34 vezes
na operação Lava jato – como ministro da Secretaria-Geral da Presidência da
República com direito a foro privilegiado, só podendo ser julgado pelo próprio
STF. STF que vem fazendo muito pelo Senado (agora no comando de Eurico Oliveira
que é do mesmo partido de Michel Temer) que, por sua vez, vem fazendo muito pelo
atual presidente da república. Resta saber quem vai fazer algo de bom pelo
povo.