Um coisa
já está bem clara para a maioria da população: cada governo tem o seu lado
positivo e o seu negativo. Tanto aqueles que votarão em Dilma, quanto aos que votarão
em Aécio, próximo Domingo (26.10), têm motivos significativos para sua escolha.
Isso é percebido não só nos candidatos em si, mas também, na história dos
governos.
O Brasil já
está há 12 anos “nas mãos do PT”, e, ao longo de mais de uma década de governo,
as pessoas que acreditavam no partido foram se revoltando com as ondas de
escândalos que começaram a ser divulgados pela mídia. Passamos a conhecer
melhor a corrupção dentro de um governo. E isso fez com que os candidatos desse
partido carregassem consigo o peso da desconfiança das pessoas.
O maior problema
do PSDB é que, nos anos 90, muita gente não tinha carne para por no prato, a
oferta de emprego era baixa, o acesso a uma Universidade Pública era privilégio
de quem tinha acesso às melhores escolas particulares. Isso tudo, do governo de
Lula ao de Dilma, foi deixando de existir. Hoje o índice de miséria no país
caiu, o pai de família consegue emprego mais facilmente, o estudante de escola
pública passou ter mais chance de ingressar numa Universidade Federal ou
Estadual.
Entretanto, ao
que parece, com o governo do PT, o brasileiro é moldado para ser um mero peão. Ele
recebe uma educação de péssima qualidade a qual lhe dará condição de arrumar um
emprego que lhe pagará um salário que não o deixará passar fome. Ele não
passará fome, mas, dificilmente, terá maiores oportunidades de melhores cargos
e salários. Os altos cargos e salários continuam nas mãos de uma minoria que
alimenta o povo à base de pão e circo.
É esse o
motivo que deixa o povo brasileiro tão dividido. Cada um com sua razão e com
sua ilusão. Existe a possibilidade da mudança do governo para a melhora da
nação ou para o retorno de antigos fantasmas. Também existe a possibilidade de
que o atual governo continue para que a velha confiança e a aprovação popular
possam voltar, assim como a possibilidade de que ele fique e afunde ainda mais
o país.
A dúvida entre
Dilma e Aécio é a clara evidência de que o brasileiro está começando a entender
que essa escolha definirá, não apenas uma pessoa para governar uma nação, mas
também, uma nação para governar um povo.